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quinta-feira, 1 de julho de 2010

Mourning Lenore


São para já apenas duas as faixas que nos dão a conhecer a sombria personalidade de Mourning Lenore. Torna-se por isto difícil fazer uma crítica justa ao trabalho desta jovem banda oriunda de Lisboa. Mas ainda assim, não quis deixar de escrever sobre uma banda que já mostra uma grande maturidade na forma como toca a sua música e se dá a conhecer com um carácter bem definido.
Este colectivo português impulsionado por João Arruda (guitarra) conta com João Galrito na voz e guitarra, com Joana Martins no baixo e Emanuel Henriques na bateria.
 Mourning Lenore apresenta-nos temas líricos já familiares aos ouvintes do Doom Metal. Neste caso a morte, o desespero, a perda e o vazio são explorados através de sonoridades ora cadenciadas ora mais ritmadas, influenciadas (sem nunca perder a sua identidade) desde My Dying Bride e November’s Doom, a laivos de Anathema (embrenhados num misticismo à la Allan Poe), chegando mesmo no caso da “Patterns of Emptiness”, ao bom velho Jazz proveniente d’um estético solo de guitarra a meio da faixa. Os vocais de Galrito, muito sólidos e sentidos, transmitem ao ouvinte dor, angústia, raiva e desespero sob as mais diversas intensidades, através de seguras variações desde o gutural ao sussurrado, obrigando-nos a vivenciar com o vocalista os sentimentos por eles transmitidos e consequentemente acompanha-lo na sua “caminhada”. Também na própria composição musical as variações estão bem presentes, tanto a nível instrumental como de ambiente, algo que é sempre bem-vindo neste estilo, ajudando o ouvinte a não se “cansar”, o que tantas vezes acontece devido a característica longa duração das músicas Doom. Estas variações dentro das faixas permitem uma audição, apesar dos temas soturnos, bastante agradável e contínua, que progressivamente nos absorve no ambiente misterioso e sombrio habilmente criado por Mourning Lenore.

Resta-me dizer que as duas faixas da banda foram já apresentadas em 2008, num split com Insaniae (edição comemorativa do 3º aniversário do blog Daemonium), estando também disponível a faixa “Patterns of Emptiness” na e-compilação www.circulodefogo.com.
Espero com ansiedade, ainda na primeira metade deste ano o primeiro full-lenght, intitulado de “Loosely Bounded Infinities”, sobre o qual farei, quando for lançado, uma critica mais justa e certamente repleta de boas (e negras) vibrações.




Post-scriptum:
Mourning Lenore presenteiam o ouvinte com um death/doom melódico, que sem tentar criar algo de novo, também não cai nos clichés excessivos do estilo. As músicas chegam ao ouvido com um excelente equilíbrio entre a agressividade e a calmaria, nunca abandonando um melódico ambiente de desespero tanto temático como sonoro, muitíssimo bem construído e interpretado.

3 comentários:

Anónimo disse...

Uma promessa, com certeza (;

Anónimo disse...

Minuto 7:10 a 7:47 de Rain's Seduction (':

Anónimo disse...

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