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Stay Metal! \m/ (...e não só :D)

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Metrónomo (apresentação)

Foi a partri desta conversa (de msn) que surgiu a ideia e aproposta de criação deste espaço. Colocamo-la aqui para efeitos de curiosidade e também como uma espécie de intro a este espaço. \m/


O que andas a ouvir ultimamente?

Bem, tenho acompanhado um pouco de tudo dentro dos estilos que me dizem mais, como o Doom, dentro do Metal, mas também o Industrial e o Progressivo. Por vezes um pouco de Jazz-Fusao (sinceramente não tenho apetite para o Jazz Clássico). Quando me sinto mais nostálgico vou à procura de composições clássicas e Opera! Dá sempre uma vontade de acompanhar aquelas vozes poderosas. 80's cai sempre bem – recordo-me das minhas primeiras bandas. Também Rock Psicadélico/Experimental nas alturas certas, e também algum Avant-Garde. De resto, a minha banda sonora do dia-a-dia vai desde as sonoridades Down-Tempo, Drone, Doom e Rock.

As primeiras bandas são sempre importantes recordar. Quando as recordo sinto-as como se tivessem sido uma passagem e abertura para um admirável mundo novo. Lembro-me várias vezes da fantástica abertura do álbum “Illusions”, dos Crematory. Agarrou-me logo de imediato! Isto em 1995, quando as cassetes eram rainhas e senhoras.

As cassetes! Saudades daquele som cru, em que as bandas se preocupavam mais com o sentimento e menos com a técnica. O som era “ranfonho”, mas a música era outra. Lembro-me das do meu pai, as primeiras que comecei a ouvir (todas elas copiadas) desde Kiss a Pink Floyd, Guns'n'Roses, Whitesnake... entre outras

Haviam bandas com bastante técnica, mas mesmo assim deixavam sempre o feeling vir à tona!

Sim, é verdade. Já hoje há tanta técnica e tão bons músicos capazes de interpretar, mas tão poucos capazes de criar. Acho que a tecnologia tem facilitado o uso da técnica. Quase qualquer pessoa hoje em dia pode aprender música devido aos facilitismos, mas a capacidade de criação e de imaginação está tão avassalada pelo que nos rodeia, que as pessoas limitam-se a copiar fórmulas de sucesso apenas para vender e não para transmitir mensagens.

Entendo o que queres dizer. Há bandas muito jovens que teimam em ser os Dream Theater ou os Metallica e os Slayer (o thrash metal está a ser ressuscitado pelas bandas novas que estão a recalcar caminhos outrora trilhados) - tudo bem! Mas que tal reinventar? Mas tens razão! Contudo, já imaginaste se todas as bandas eram geniais (tendo em conta que ser genial não é apenas ser rápido e bom a tocar)?

Não. Sinceramente, não. Seria algo… nem sei!

Penso que não haveria espaço para afirmação de bandas realmente boas (coisa rara); e deixaria de haver o culto por uma banda.

Mas já reparaste naqueles tipos que sobem a um palco e mostram que sabem tocar com os dentes e com o instrumento atrás das costas? É só show-off! Não gosto muito desse tipo de afirmação. Contudo, já aprecio esse tipo de performances num concerto, seja pelo feeling ou pela teatralidade.

Exacto, concordo contigo! O show-off é algo que, nos tempos que correm não me agrada, e se os músicos teimam em tentar vender apenas pela técnica, então vão-se dar mal com alguns ouvintes. Já num concerto a conversa é outra!

Mudando de assunto, já reparaste que apesar de muitos ouvintes terem certos artistas conhecidíssimos como favoritos, a maioria das bandas que gosto mesmo de ouvir são muito pouco reconhecidas. A propósito disso, que me dizes a um espaço na internet, onde poderíamos dar a conhecer algumas dessas obras de arte que passam tantas vezes ao lado? E também artistas mais mainstream, mas, maioritariamente essas "outras"...

Tens razão! Como já várias vezes disse, há bandas supostamente conhecidas que lançam álbuns merdosos, e há bandas que nunca tinha ouvido falar delas que lançam álbuns simplesmente geniais! Agrada-me essa ideia, Lviz! Dar voz e espaço a essa arte mais undergound, sem lhe tirar o brilho da escuridão!

Quem sabe, poderemos elaborar umas entrevistas, umas reportagens e mesmo umas biografias!

Decerto que surgirão boas ideias.


Tó Lviz & Victor Hugo

LONG LIVE THE METAL

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