07.08.2010
O segundo dia começou com a genial actuação dos lisboetas The Firstborn, outrora chamados de The Firstborn Evil e com uma sonoridade Black Metal. Actualmente a banda refrescou o seu som e inspirações que puderam ser ouvidas na nobre actuação. “The Noble Search” teve especial destaque, tal como a presença do Hugo Santos, vocalista e guitarrista dos Process Of Guilt.

Ghost Brigade prometia abrir as portas à adrenalina neste segundo dia do festival. E de facto, os finlandeses conseguiram abrir essa brecha com o seu Metal com pitadas de Progressivo e daquilo que andam para aí a chamar de Post-Metal. Os Ghost Brigade trouxeram na bagagem o seu recente “Isolation Songs”, e por isso não faltaram temas como “My Heart Is A Tomb”. Em suma, a prestação foi boa para uma estreia em Portugal que convenceu quem assistiu.

A noite cerrada ainda reservava duas bandas, e já se sentia o inquietante “bicho” de nome Carcass a aproximar-se. Mas antes da chegada, os norte-americanos Kamelot sobem ao palco depois de um secante sound check. E após algumas músicas, perguntei-me: para quê tanto tempo a fazer o sound check? Pois… a grande falha dos Kamelot foi a confusão na mistura do som. A performance da banda foi boa e mesmo com os problemas de som conseguiram animar os metaleiros lá do sítio. Destaque para a Sra. Vocalista de apoio que acompanhou muito bem o vocalista Roy Khan. Do set apresentado, não faltou a fabulosa “Karma” e a “Center Of The Universe”.

Terminou, assim, a segunda edição do Vagos Open Air. O balanço foi positivo, embora com algumas falhas no que respeita à dinâmica da bilheteira. Em relação ao espaço, esta segunda edição trouxe consigo mais chuveiros, para bem daqueles que mais usufruíram da poeira. Mas, o número de WC's continuou drasticamente pequeno – o povo é muito para tão poucas casas de banho. Quanto à luminosidade nos intervalos, esta poderia ser um pouco mais intensa. Tudo bem que somos pessoal do Metal e até gostamos do dark side, mas um pouco mais de luz daria jeito para as pequenas caminhadas pelo recinto. Um aspecto positivo foi o aumento das barracas – especial para uma dedicada ao hidromel, que encaixou que nem uma luva na paródia e galhofa do folk/viking metal.
Neste segundo ano a guitarra ganhou raízes fortes.
No próximo ano cá esperaremos a terceira edição.
Metrónomo
1 comentário:
Olha lá rapaz, andaste de um lado para o outro a tirar fotos aos concertos. Fizeste o pessoal respirar pó e afinal onde estão elas???
Estás a falhar, estás.
Bom trabalho!
Abraço,
hm
Enviar um comentário