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quinta-feira, 30 de setembro de 2010

STEVEN WILSON - "Insurgentes" - 2008


STEVEN WILSON
"Insurgentes"
2008

No mundo da música quem é a pessoa que não conhece o trabalho do Steven Wilson? Ou quem é que ainda não ouviu falar deste artista? Decerto que muito poucos. Steven Wilson é uma referência não só no Metal, mas também no Rock Progressivo e no Ambient/Pop. O seu trabalho com os Porcupine Tree é conhecidíssimo, tal como a parceria que faz com o israelita Aviv Geffen no projecto Blackfield. Mas, para além destas referências, ele há muito que acompanha o vocalista Tim Bowness em No-Man, uma banda que inicialmente praticava ambientes dançáveis com um toque de Pop, mas que foi criando atmosferas acolhedoras e contemplativas. Além destas parcerias, Steven Wilson é conhecido por criar projectos a solo, como I.E.M. (Incredible Expanding Mindfuck) e Bass Communion. Como se tudo isto não bastasse (não mencionando o facto de ser um produtor muito activo), o Sr. decidiu criar arte com o seu nome – STEVEN WILSON.

http://www.myspace.com/therealstevenwilson

Insurgentes tem origem na cidade mexicana Mexico City. O seu trabalho foi baptizado como Insurgentes, pelo facto de ser o nome da avenida mais longa da cidade Mexico City – Avenida de los Insurgentes – avenida essa onde Steven Wilson gravou grande parte do seu trabalho a solo. Outros locais foram visitados por ele, nos quais aproveitou para gravar – Japão e Israel.

E após estas linhas para apresentar o artista, o que podemos esperar deste trabalho? De facto, quando o trabalho saiu em Novembro de 2008, foi criada uma grande expectativa já que até então os Porcupine Tree tinham atingido um estatuto merecido. Por isso, aguardava-se um trabalho genial do génio Steven Wilson. E, caros leitores, se ainda não ouviram o Insurgentes, esperem um álbum simplesmente brilhante!

Insurgentes é um trabalho que pode ser entendido/sentido e interpretado como vários momentos distintos. Isto porque cada música é um colosso de feeling, com estruturas diferentes; aliás, o álbum é como uma representação musical do que o Steven Wilson é enquanto artista – aqui está representado o que move o artista: as suas musas.
“Harmony Korine” abre o álbum, e aos primeiros acordes sentimo-nos em solo seguro e familiar. Esta música poderia muito bem estar encaixada num álbum recente dos Porcupine Tree. Rock Ambiental com boa dinâmica e muito bem trabalhado.
Mas se esperavam um seguimento na mesma linha, desenganem-se. “Abandoner” parece ter sido retirado de um álbum dos Massive Attack. Não fiquem a olhar de lado para estas palavras e corram ao YouTube e verifiquem vocês mesmos a genialidade desta música. De destacar a parte final desta faixa que merece ser ouvida com toda a abertura de alma e bem alto – aqui o Drone tem algum destaque com as guitarras de Dirk Serries.
“Salvaging” é uma genial amostra do que o Steven Wilson sabe fazer. Aqui soa a Progressivo em todos os acordes, dando asas a algum psicadelismo – um excelente trabalho.
O ambiente acalma com “Veneno Para Las Hadas”, uma música que nos transporta para atmosferas musicais do tempo do incrível “The Sky Moves Sideways”, dos Porcupine Tree. Estamos perante uma peça lindíssima, onde Jordan Rudess (Dream Theater) é responsável do piano.
“No Twilight Within The Courts Of The Sun” é o pináculo do psicadelismo e do progressivo. Uma obra de arte surpreendente que nos recorda um trabalho curioso dos Porcupine Tree – “Metanoia”.
De seguida surge um momento alto do Insurgentes – a música “Significant Other”. Aconchegante e arrepiante! E não tenho mais a dizer, para além da fabulosa cantora convidada, Clodagh Simonds – uma brilhante comunhão com voz e psicadelismo.


“Only Child”, é um momento igualmente alto neste trabalho – ambient, electronic e rock, todos muito bem conjugados.
De seguida parece que mudámos de CD e colocámos um side-B do “The Division Bell” dos Pink Floyd. “Twilight Coda”, é isso mesmo – o grande gosto que Steven Wilson tem pelos Pink Floyd. Mas não só – aqui há muito mais!
E muito mais se pode descobrir na “Get All You Deserve”, o seguimento lógico da música anterior.
Por último temos a “Insurgentes”, que encerra com uma doce melancolia que a parte final do álbum nos tinha reservado. De destacar a brilhante participação do músico Michiyo Yagi que toca 17-string bass – muito inspirador.

POST-SCRIPTUM:´
Steven Wilson afirma que as suas influências neste trabalho devanearam entre o post-punk, shoegaze e que por vezes tinha uma orientação para o drone. Mas o melhor será confirmarem – uma coisa é certa: não se sentirão deslocados se já conhecerem algum trabalho do Steven Wilson.

3 comentários:

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