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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Blind Guardian - At The Edge of Time (2010)

Para os que achavam que os Blind Guardian estariam a perder qualidades depois um "A Twist In The Myst" pouco consensual, estes senhores germânicos voltam em grande com o seu mais recente trabalho "At The Edge of Time". Poderoso, soberbo, entusiasmante. É verdade que os tempos de "Tales from the Twilight World" e de "Nightfall in Middle-Earth" já vão longínquos mas este trabalho veio mostrar que estes são sem dúvida uma das maiores bandas de power metal épico da actualidade e de sempre.

Com este álbum os blind guardian regressam à receita que nos sempre habituaram de power metal épico, progressivo com grande
s doses de fantasia e conceptualismo.
Este álbum de dez faixas começa e termina com duas músicas (Sacred Worlds e Wheel of Time) em que a conjugação da orquestra com as guitarras de André Olbrich
e de Marcus Siepene com a bateria de Frederick Ehmke é perfeita.
Continuamos a nossa audição com a Tanelorn (Into the void) uma música com guitarras bem rasgadas, e onde o demonstra mais vez na sua longa carreira o poderio da sua voz.
Ao ouvirmos a Road of no Release sentimo-la a entrar dentro de nós, as suas variações de melancolia, coros extasiantes, uma bateria adulta, solos penetrantes tornam-na sem dúvida como uma séria candidata a ser um clássico dos Blind Guardian.
A esta altura, já a pedir por uma musica rasgada bem ao estilo de Hansi Kürsch e seus compatriotas entra a Ride into Obsession a alta velocidade. Guitarras estonteantes e uma bateria a ritmo acelerado.
Já sem fôlego ouvimos a Curse my name, bem medieval com arranjos flautados, e combinações vocais que nos fazem a imaginação construir e sentir a imagem que os Blind Guardian pretendem passar nesta melodia.


Se nos parecia faltar algo alusivo à misticidade e divindades ouvimos as Valkyries guiando-nos para casa pela luz sem sobressaltos ao som de um solo de guitarra apaixonante.
Sem dúvida alguma que a este momento estamos sentados no sofá à espera da próxima música. E surge-nos Control the divine, em que a melhor descrição para ela é mesmo ouvi-la.
As guitarras clássicas, o piano, uma melodia vocal e os arranjos musicais são simplesmente divinais (Realmente não se consegue controlar estes divindades do Power Metal) em
War of the Thrones. Mais uma candidata a ser clássico Blind Guardian.
Se pensava-mos que já nada mais nos poderia surpreender aí vem Voice in the Dark. Músculo, velocidade, solos arrepiantes, voz forte e prenetrante são apenas alguma coisas que podemos saborear nesta faixa.






Post-Scriptum:
Sem dúvida um dos regressos do ano. Genialidade, velocidade, emotividade, músculo, são apenas algumas das caracteristicas que vamos poder encontrar no "At The Edge Of Time". A orquestração, o toque medieval, a epicidade, o sentido musical e a abordagem feita neste ábum é sem dúvida um regresso aos melhores dias de Blind Guardian.

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